domingo, 11 de dezembro de 2011

NÃO & NÃO.

Ninguém DIVIDE o Pará

Essas foram as respostas dadas nas neste domingo, 11 de dezembro de 2011. Um momento que ficará marcado na história do estado do Pará.

Nos últimos meses a polêmica sobre o separatismo tornou-se presente na vida de cada habitante deste estado. Algumas pessoas utilizaram essas discussões para se projetarem politicamente.

Os separatistas afirmavam que o desmembramento seria a melhor opção para todos – na verdade somente para eles – que com a divisão diminuiria os problemas existentes hoje. Para o economista Eduardo Costa esta afirmação não passa de uma fantasia para enganar a população paraense.

“Sempre digo quando sou indagado que se tamanho fosse sinônimo de desenvolvimento o estado de Sergipe seria o mais desenvolvido do país. Há alguns anos fui convidado para fazer uma consultoria na região do Alto Sertão Sergipano, que fica no limite com os estados de Pernambuco e Bahia e que dista da capital, Aracajú, apenas 2 horas de carro. Curiosamente, a queixa da população daquela região é muito parecida com a população residente nas regiões paraenses que almejam emancipação, principalmente a ausência do Estado e a falta de políticas públicas adequadas”. Explica Eduardo.


Na verdade a divisão não seria a solução, mas sim um governo, ou governos, interessados em administrar o estado do Pará de forma que toda a população fosse beneficiada.

São poucos os que se aproveitariam se o estado fosse mutilado, na verdade, um grupo de senhores feudais nas duas regiões – Carajás e Tapajós – seriam os únicos a se beneficiarem.

Esses senhores queriam criar os estados apenas para serem mais do que já são, mais ricos, mais poderosos, mais inescrupulosos. Chegariam ao poder como governadores – coisa que não conseguiram até hoje e espero que nunca cheguem perto – e senadores.


Os separatistas utilizavam de superficialidade nos debates, apenas afirmando –sem reais provas – que com a divisão o Para remanescente seria beneficiado. Pura mentira. Verdadeiras histórias da carochinha, afirmações falsas apenas para iludir os desavisados, a maioria da população carente, sem grandes expectativas.

Os separatistas tentaram ludibriar o cidadão comum, mas felizmente falharam. As promessas dos separatistas eram tão ilusórias que nunca seriam cumpridas. Apenas aquelas que beneficiariam apenas os políticos e seus asseclas. A população das regiões seriam tratadas como marionetes, massa de manobra para manter uma pequena escória no poder.

Suas promessas de crescimento dos estados, de concursos públicos, de empregos, na mais eram que promessas vazias, usadas para enganar os incautos.

O estado remanescente seria amaldiçoado, herdando de acordo com dados do IBGE e do Idesp uma população de aproximadamente 4,8 milhões de habitantes (64% da população total do atual estado), apenas 218 mil quilômetros quadrados, o que seria 17% da área territorial do estado, sendo uma densidade demográfica de 22,2 habitantes por quilômetro quadrado em 78 municípios. Isso representaria uma quantidade imensa de pessoas em uma pequena região.

O Produto Interno Bruto (PIB) do estado, de acordo com o IBGE para o ano de 2008 foi de 32,5 bilhões de reais, cerca de 55,6% do PIB atual do estado, e o PIB per capita de R$ 6.461, abaixo do PIB per capital do Pará atual de R$ 7.007.

Além de ficar com o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) dos três novos estados, e o atual Pará já possui o mais baixo IDEB .

O Pará remanescente iria herdar um governo com baixa capacidade de intervenção em termos de políticas públicas. Já que podemos ser considerado um estado do ponto vista federativo ineficiente. Os gastos feitos chegam em torno de 16% do PIB com a manutenção da máquina pública (a média nacional é de 12%). Se a divisão ocorresse, o Pará remanescente gastaria, conforme dados apresentados pelo economista Rogério Boueri do IPEA, em torno de 19% do PIB. Teríamos herdado um estado pobre, com sérios problemas sociais e com baixíssima capacidade de intervenção. Essas informações foram negadas a população pelos separatistas, para que ninguém soubesse que tudo o que eles diziam eram “verdades” criadas por eles para enganar o povo.

O que é mais triste é saber que pessoas inteligentes, capacitadas votaram na divisão do estado apenas para o benefício próprio. Claro que essas pessoas tem o direito de votar como bem intenderem, contudo, fazem apenas por mesquinharia, pensando apenas em si e não na coletividade.
Felizmente os paraense disseram Não e Não, mostrando que o Para precisa continuar grande, forte, com novas políticas públicas beneficiando a todos os paraense de nascimento e coração. E para aqueles que não gostam daqui, mas moram, se beneficiam de alguma forma do Pará só lamento que tenham feito a escolha errada.

Para os políticos feudais que gostariam de destruir este grande e belo estado, não se esqueçam senhores deputado João Salame, Giovani Queiroz e Lira Maia, saibam que nos encontraremos nas urnas, e o povo paraense não vai esquecer a tentativas dos senhores de destruir este estado. Se preparem para um futuro negro.



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