quarta-feira, 14 de julho de 2010

Senado: Todo mundo quer uma vaga

Corrida por vaga ao Senado pode atrapalhar coligações

Mudanças estão ocorrendo na política paraense, pelo menos na corrida por uma vaga ao Senado Federal. Além dos já conhecidos candidatos: Jader Barbalho (PMDB), Paulo Rocha (PT) e Flexa Ribeiro (PSDB), mais três tentarão – talvez com algum êxito – uma tão sonhada vaga.

O problema é que esses três são candidatos dos partidos aliados ao PT na Frente Popular Acelera Pará (PT, PR,PSB, Pc do B, PP, PDT, PTB, PSC, PRB, PHS, PTC, PT do B, PRP, PTN E PRTB), da atual governadora e candidata Ana Júlia Carepa, e parece que o partido não gostou nem um pouco da ideia, preferindo manter apenas o seu candidato Paulo Rocha.

Fernando Yamada (PTB), Rosineide Souza (PSB) e Anivaldo Lima (PV) são os mais novos “corredores” neste páreo.

Mas parece que o PT não quer dividir uma vaga, já que tudo indica que Jader Barbalho vai levar uma das duas cadeiras com facilidade.

O PT chamou seu advogado, Inocêncio Mártires, que elaborou um parecer, no qual sugere uma ação contra a manutenção dessas candidaturas. A pergunta é: será que vale a pena o PT ariscar uma “briga” contra seus atuais aliados?

O governo de Ana Júlia Carepa não esta sendo bem visto por parte da população, tanto é que até tentar fazer uma aliança histórica com os Democratas (DEM) ela tentou, mas estes se aliaram ao PSDB em aliança já considerada certa, além da aliança com o alcaide de Belém e presidente do PTB Duciomar Costa.

Jader Barbalho é outro que deveria temer os novos adversários, principalmente Fernando Yamada, que é um dos maiores empresários da Região Norte.

Contudo, Jader sabe muito bem quando deve atacar e quando deve recuar estrategicamente, mantendo-se calmo e se preparando para um eventual “embate” contra Yamada e os outros dois candidatos. Tanto é que os seus veículos de comunicação têm mantido uma certa neutralidade e imparcialidade ao falar sobre as campanhas, se atendo apenas aos fatos.

Mesmo que Paulo Rocha se mantenha “tranquilo” ele sabe que existe um risco grande em ser ultrapassado no pleito deste ano. É claro que o PT vem trabalhando com a possibilidade de impugnação que pode ser feita pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TER-PA) dos três candidatos, mas deve também pensar na possibilidade de perder o apoio dos partidos aliados.

Fernando Yamada pode não ser eleito, mas, mesmo assim, terá uma ideia de como é visto pelo eleitorado paraense. Com isso, pode no futuro tentar mais uma vez concorrer, até mesmo a Câmara Federal ou a Assembléia Legislativa do Estado.

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