O Partido dos Trabalhadores corre o risco de perder apoio de partidos aliados
O PMDB de Jader Barbalho não perdeu tempo e entrou com ação de impugnação no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TER-PA) contra a coligação feita pelo PT e seus partidos da base aliada.
Com isso, o PMDB quer o a dissolução da coligação, enfraquecendo as chances da governadora e candidata Ana Júlia Carepa (PT) de concorrer ao pleito de 2010. Para os peemedebistas um ponto importante é a perda do tempo que a coligação teria direito no horário eleitoral, em média cinco minutos que seriam importantes para o PT na apresentação de suas propostas.
Esta perda é significativa, já que a governadora ficaria com um pouco mais de três minutos na propaganda de televisão. O advogado do PMDB Sábato Rossetti – o mesmo que entrou com recursos para tirar Duciomar Costa da prefeitura e colocar o sobrinho de Jader Barbalho, Priante no lugar – diz que existe um “vício insanável” dentro da coligação Frente Popular Acelera Pará, este vício seria que três dos 14 partidos aliados colocaram candidatos próprios para concorrer a uma vaga ao Senado Federal.
Na ata da coligação, ficou estipulado apenas o candidato Paulo Rocha (PT) como candidato oficial da coligação ao Senado. Outro erro constatado pelo advogado do PMDB, é que a ata da coligação esteja com data errada, ja que a mesma foi posta como sendo dia 5 de julho, e não a 30 de junho, que é o prazo certo para a realização das convenções partidárias.
Não é de se estranhar que o PMDB tenha entrado com estas ação contra o PT e sua coligação, afinal de contas, o PMDB tem seus candidatos próprios, Domingos Juvenil para governo e Jader Barbalho – mesmo que ele tenha sido impugnado o julgamento só será dia 5 de agosto, dando tempo a Jader preparar sua defesa - para o Senado.
Esta estratégia dá um golpe quase que mortal a coligação Frente Popular Acelera Pará, já que os partidos aliados que tinham seus candidatos próprios podem retirar seus apoios a Ana Júlia.
Jader Barbalho tem grandes chances de conseguir uma vaga ao Senado, mas Paulo Rocha teria que disputar com os próprios aliados, em especial Fernando Yamada (PTB) que mesmo novo no mundo político é um sangue novo uma grande ameaça.
Agora é esperar para ver o que vai acontecer nos próximos dias. Fica a pergunta, será o que PT imaginava que seria tão difícil concorrer ao pleito eleitoral, mesmo tendo a máquina na mão?
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