Mesmo não atuando no mercado, sou administrador por formação e como tal, acredito que a melhor forma de uma organização - pública ou privada - funcionar de maneira eficaz e eficiente é quando seus CEOS, Diretores e Gerentes, enfim, seus líderes possuem como formação a Administração.
Pode parecer corporativismo. E é mesmo. Afinal de contas a administração é uma ciência, uma profissão regularizada a 44 anos no Brasil, relativamente nova se comparamos aos EUA e Europa.
Gerenciar uma empresa é extremamente complicado. Piora ainda mais quando a pessoa não tem mínima noção de como fazer, e com isso, dirige a empresa de maneira amadora, errando mais do que acertando!
Se na esfera particular já é um perigo ter este tipo de "administrador" imagine na pública, onde o seu e o meu dinheiro dos impostos - que honestamente não sei para que tantos - é gerido de qualquer forma e por qualquer um. Isso não pode acontecer, mas infelizmente no Brasil acontece e muito.
É preciso que tenhamos Administradores formados em cargos gerenciais nos poderes executivos, legislativo e judiciário, cuidando da administração dessas três esferas que pelo menos na teoria estão a serviço do cidadão!
O Conselho Federal de Administração (CFA) e os Conselhos Regionais de Admisnitração (CRAs) fazem sua parte que é fiscalizar de maneira séria, tentando descobrir irregularidades cometidas nos âmbitos administrativos e suas ramificações, cobrando das autoridades mais rigidez das punições (ainda mais quando o gestor não é administrador por formação).
Esse tipo de corporativismo é extremamente importante para que aquele que for administrar/gerir os nossos impostos saibam muito bem que estão sendo fiscalizados e com isso evitem ao máximo lesar o cidadão.
Gestão pública no Brasil é um problema não apenas dos orgãos fiscalizadores, mas da própria sociedade. Devemos ter critério em especial na hora em que votamos. Saber escolher aqueles que teremos nos poder (executivo e legislativo) por 4 anos - no caso dos senadores, 8 anos - é fundamental para que possamos ser realmente representados por pessoas no mínimo qualificadas para cuidar dos interesses da população.
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